quinta-feira, 21 de julho de 2016

MISTÉRIO DE VERÃO | «nem empresa pública nem uma fundação»: o que será, o que será...

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Na Cultura, melhor dizendo, na esfera do Ministério da Cultura,  dá ideia que se aposta na memória curta que se diz caracterizar os portugueses, e  no  desconhecimento, compreensível, da generalidade das pessoas sobre figuras jurídicas, modelos de gestão, recrutamento, seleção, e afins, quanto aos organismos das Administrações Públicas. Bom, mesmo os especialistas terão dificuldade em entender o que se passa.  E certamente também se conta que as pessoas não  tenham verdadeiramente  reparado ou não se lembrem do que foi dito durante a campanha eleitoral das legislativas, e que sejam poucas as pessoas que lêem os Programas Eleitorais, e mesmo o Programa do Governo.  Ou seja,  conta-se com a «indiferença» que parece estar a marcar a relação com a coisa pública no que diz respeito à cultura. Perante o que se está a passar noutras ocasiões havia mais reação,  «barulho», e isso era bom.  E deve ser por isso que o Governo não sente urgência em explicar exatamente o que está programado acontecer no que diz respeito às ORGÂNICAS do Ministério da Cultura. Vão aparecendo coisas, como o mostra o excerto da imagem acima. O estilo não parece  recomendável: primeiro porque não se pode apostar na «ignorância» dos cidadãos para não se fazer o que deve ser feito, e prometido; em particular, porque não se pode excomungar o PREMAC  e agora não se agir de uma forma global contra o que deixou;  não se pode dizer que estava tudo escangalhado e agora acenar com o pontual e experimental ...  Há situações que não resistem à mais elementar análise e que urge mudar, nomeadamente de acordo com o Programa do Governo. Mudança  referenciada a um  plano de intervenção. Que cubra tudo: livro, arquivos, património, museus, teatros nacionais, dgartes ...
A propósito, e porque isto anda tudo ligado,  volte-se a posts anteriores:

«AMAR» | Novo critério para seleção e recrutamento ?   

«É urgente reerguer a estrutura do Estado e a participação cidadã nas políticas do património»

 DIRIGENTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | Competências e formação | E VER «CASOS» É NO MINIMO PEDAGÓGICO

 AINDA A MUDANÇA DE DIRIGENTES NA DGARTES | Publicação do despacho de cessação de funções do anterior Diretor-Geral

 AS PALAVRAS E OS FACTOS, E ALGO «PARECE» NÃO BATER CERTO. E HAJA DECORO

 EXCERTOS | Sobre o Teatro Nacional de São Carlos

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