quinta-feira, 12 de março de 2015

AS DELEGAÇÕES REGIONAIS DE CULTURA | Nada contra os apoios que concedem ! só queremos perceber



Este post é sobre as Delegações Regionais de Cultura, e deste modo pensamos prestar um serviço «público» a alguns dos nossos leitores. Assim, como ponto de partida, faça-se alguma luz institucional sobre as ditas recorrendo à legislação. Ver imagem acima e ir ao Diário da República.
Depois, foram alguns acontecimentos recentes que despertaram atenção, e disso nos deram conta leitores - afinal ainda há homens e mulheres no nosso País que se importam com o que se passa no dia-a-dia na cultura. Fomos tentar saber mais. Comecemos pelos apoios concedidos pela Delegação Regional do Algarve ( e aguardamos a publicação das outras Delegações):



Mais recentemente, a notícia sobre a Delegação Regional de Cultura do Norte (abençoados alertas google) :


 

Pode ler-se: 
 «No domínio das atividades de caráter não profissional e ao abrigo de um Regulamento próprio, a DRCN apoia iniciativas culturais locais ou regionais que, pela sua natureza, correspondam a necessidades ou aptidões específicas da região e não integrem programas de âmbito nacional, bem como os agentes, as estruturas, os projetos e as ações nos domínios artísticos e da cultura tradicional na região Norte.   
Este é o primeiro de dois períodos de candidatura que irão decorrer ao longo do ano. A 2ª fase de candidaturas decorrerá entre 1 e 15 de agosto, a título excecional, destinando-se a projetos cuja conceção apenas é possível a partir do 2º semestre do ano. 
Podem candidatar-se ao PAAC todos os agentes culturais da região Norte de Portugal, entidades individuais ou associativas locais ou regionais de carácter não profissional ou, quando profissional, não estando a beneficiar de apoio da tutela da Cultura, designadamente através da Dgartes».
Leia aqui.
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Aqui chegados, a coisa aparece-nos um pouco fusca. Em particular, não se percebe lá muito bem onde é que afinal ficam a DGARTES, por um lado, e as DELEGAÇÕES REGIONAIS por outro. E como trabalham entre si. E quanto a conceitos - amador, profissional, regional, local, ... .  E imagine-se agora a cruzar tudo isto com o que competirá ao FUNDO DE FOMENTO CULTURAL! Ora aqui está um bom tema para debate na esfera da cultura na pre-campanha eleitoral.  Mas com grandeza, ou então não vale a pena. E para isso aquela observação de Luís Raposo no artigo do post anterior é capaz de ser um bom pontapé de saída: «(...) extinguir as DRC, que de regional pouco ou nada têm, substituindo-as por “núcleos” ou “brigadas” de intervenção rápida, fazendo uso dos meios logísticos existentes na rede de museus e monumentos nacionais, com reforço operacional destes, instituindo-os em “centros de recursos” (inventário, conservação e restauro, etc.) ao serviço da sua respectiva região/especialidade». A parada fica alta ! Mas  parece que só assim se justifica qualquer troca de ideias.


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