ELITÁRIO PARA TODOS
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Foi bonita a festa, pá !
quinta-feira, 25 de abril de 2024
«Vais ao 25 de abril?»|algumas ideias «para ir»...
é do Robin Fior . veja aqui
«Abril e Maio de novo, com a força do povo!
Em avenidas, alamedas, praças, largos, o povo toma as ruas para si para comemorar, em unidade, este «dia inicial inteiro e limpo», as suas conquistas evalores. Daqui reforçamos o apelo, como fez o Secretário-Geral do PCP (ver caixa), para a participação de todos nas comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril em todo o País.
Em Lisboa, sob o mote «25 de Abril, agora e sempre! Fascismo nunca mais!», a comissão promotora (que envolve partidos, ORT, movimento juvenil, e muitas outras estruturas) dinamizará o já tradicional desfile, a ter início às 15h00no Marquês de Pombal, e que, descendo a Avenida da Liberdade, irá desaguar no Rossio. Aqui, após as intervenções do representante da juventude e de um militar de Abril, irá realizar-se um momento cultural com diversas actuações musicais.
Ainda na manhã de 25 decorrerá a 45.ª Corrida da Liberdade, com diversos percursos a terminar na Praça dos Restauradores, numa organização conjunta da Federação das Colectividades do Distrito de Lisboa, da Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa e da Associação 25 de Abril.
Já no Porto, as comemorações (também organizadas por uma comissão unitária) terão início às 10h00, na Praça General Humberto Delgado, com jogos tradicionais, a que se seguirão, às 14h30, uma homenagem aos resistentes antifascistas junto do Museu Militar (antiga sede da PIDE) e um desfile da liberdade, entre o Largo Soares dos Reis e a Avenida dos Aliados, onde decorrerão concertos comemorativos.
Em todo o País
Por todos os distritos e regiões autónomas, o povo – dinamizado por comissões e outras entidades – poderá comemorar, esta data que é sua. Sublinhamos as seguintes cidades: Coimbra, com uma manifestação às 15h00 da Praça da República ao Pátio da Inquisição; Viana do Castelo, com um desfile a iniciar na ES de Monserrate, às 15h00;Aveiro, onde um desfile tem início na ES Mário Sacramento, às 14h30; Viseu, desfile da Santa Cristina ao Rossio às 14h30; Braga, com uma concentração e desfile às 14h30, na Arcada; desfiles em Benavente (15h00, Praça do Município), Torres Novas (15h00, Largo da República) e Santarém (16h00, Jardim da República); Nisa, com uma concentração e desfile às 10h00 na Praça do Município; Faro, onde decorrerá uma manifestação às 16h00 no Jardim Manuel Bivar; Évora, concentração e marcha às 10h00, da Praça Giraldo ao Parque Infantil; Ponta Delgada, concentração e marcha do Largo Camões às Portas da Cidade, às 13h30; Funchal, com uma marcha às 15h00; Leiria, com um desfile às 15h00, na Vila de Monte Redondo; Bragança, com uma concentração na Praça da Sé às 9h00 seguida de caminhada; Vila Real, onde decorre uma concentração com momentos culturais às 15h00, no Jardim da Carreira; Castelo Branco, com uma arruada hoje às 21h00, no centro cívico; desfiles em Almada (10h00, Praça S. João Baptista) e Barreiro (20h00 de hoje, Torralta), e um jantar de democratas em Setúbal, n’«O Ramila», às 19h00; Beja, com concertos hoje e amanhã na Praça da República;concerto no Teatro Municipal da Guarda, às 21h30; Zona Oriental de Lisboa, com uma festa popular na Praça Paiva Couceiro, hoje, às 19h00; caminhada às 09h30 em Melides, Grândola; e diversas iniciativas fora do País, que podem ser consultadas emwww.instituto-camoes.pt.
Entre hoje e amanhã
Além destas, muitas outras iniciativas estão programadas por autarquias em todo o País, tais como concertos, hoje, em Barrancos (Quintalão de Festas, 22h30), Cuba (Largo Cristóvão Colon, 21h00), Serpa (Praça da República, 21h30, além de uma concentração, no dia 25, 10h00, na Alameda Abade Correia da Serra, seguida de uma arruada), Arraiolos (Multiusos, 22h30, com concentração e desfile amanhã, às 15h45, na Praça do Município), Moita (desfile com início no Largo do Mercado às 10h00), Viana do Alentejo (diversas actuações pelo concelho), Silves (Zona Ribeirinha, 21h00), Sobral de Monte Agraço (Praça Dr. Eugénio Dias, 22h30), Avis (Auditório Municipal «Ary dos Santos», 17h00), Alcácer do Sal (Montevil, 8h00), Santiago do Cacém (entre o Jardim Municipal e o Parque Verde da Quinta do Chafariz, 20h00), Seixal (Parque da Quinta dos Franceses, 21h30) e Sesimbra (tributo a José Afonso no recinto da Festa das Chagas, 22h).
Além destes, destacamos ainda uma iniciativa de ciclo-turismo e caminhada às 9h00 de amanhã na Vidigueira, diversas arruadas no dia 28 em Monforte e, em Palmela, um desfile, às 15h00, na Maré Alta, no dia 25.
(...)
quarta-feira, 24 de abril de 2024
NA TSF | mais do que uma playlist um ensaio radiofónico sobre as canções de abril por Rui Vieira Nery
«No mês em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, A Playlist De... é temática, com escolhas e comentários em torno da Revolução. No início desta semana da Liberdade, uma das personalidades que melhor conhece a história da música em Portugal vem à TSF. Rui Vieira Nery, musicólogo, traz-nos, ao longo da semana, um pequeno ensaio radiofónico sobre as canções de Abril na forma de uma selecção musical acompanhada de contextos socio-culturais explicados para cada escolha.
Rui Vieira Nery é consultor na Fundação Calouste Gulbenkian e professor na Universidade Nova de Lisboa. É doutorado em Musicologia pela Universidade do Texas e Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Tem 67 anos e é filho do guitarrista Raul Nery.
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CULTURA TODA|«SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA»+«INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS»|DIVULGUE-SE O QUE VAI APARECENDO|no semanário expresso «Aliança para dinamizar a indústria criativa e cultural»
«Dificilmente se consegue atingir os tão almejados e urgentes 1% para a cultura sem estimular a criação de riqueza, talento e o mérito de quem arrisca e empreende, em simultâneo com políticas sociais para os mais desfavorecidos ou desencorajados. A social-democracia preconiza que a governação política deve promover a redistribuição da riqueza e ajudar os cidadãos que, por uma ou outra razão, não conseguem alcançar os padrões mínimos de sobrevivência, o que significa combinar as políticas sociais com o desenvolvimento económico e social.
O Governo de Tony Blair — social-democrata — foi influenciado pela terceira via (conceito inspirado em Anthony Giddens), e que é também promovida por alguns partidários do liberalismo social, que tenta reconciliar os posicionamentos económicos e social. Com a eleição de Tony Blair estabeleceu-se o primeiro Departamento da Cultura, Media e Desporto (DCMD), com responsabilidades no mapeamento, definição e desenvolvimento de um conjunto de indústrias relacionadas com a arte, os media, a cultura e a tecnologia digital. Esse Governo criou um ministério para implementar políticas públicas nas áreas culturais e criativas de modo a potenciar o impacto no PIB inglês, cerca de 6% na economia e no emprego (tanto ou mais do que a indústria automóvel); em Portugal representa entre 2% e 3% do PIB, com grande potencial de crescimento.
As indústrias e instituições criativas e culturais (ICC) de Portugal são fundamentais, razão pela qual deve ser considerado um sector estratégico. A política pública deve ser orientada para reforçar a sua resiliência e sustentabilidade, de modo a promover o nosso valor cultural em Portugal e no exterior. Com este propósito podem destacar-se alguns domínios de intervenção — prioritários — do Estado, nomeadamente: incentivar o empreendedorismo, melhorar o financiamento público e combater a precariedade.
A implementação de políticas públicas conjunturais não requer, necessariamente, a alocação de mais recursos financeiros, mas sim um melhor aproveitamento dos programas ou instrumentos existentes
Em muitos casos a implementação de políticas públicas conjunturais e estruturais não requer, necessariamente, a alocação de mais recursos financeiros, mas sim um melhor aproveitamento dos programas ou instrumentos existentes (PT 2030 ou PRR, por exemplo) e também uma melhor articulação entre ministérios e secretarias de Estado (e outros organismos, como o IEFP, IAPMEI, AICEP, Banco Português de Fomento, etc.). É fundamental criar uma visão de conjunto e um propósito comum para dinamizar um sector estratégico e reprodutivo e capaz de criar emprego (incluindo jovens qualificados), que é um dos grandes desafios societais. (...)».