segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

«Fundação Gulbenkian, o estado da arte»




Expresso | Economia | 28jan2017
Recorte tirado daqui.


O artigo termina assim: «(...) Aguarda-se que Isabel Mota diga ao que vem. E que surpreenda. Porque a Fundação não pertence à administração mas aos portugueses e a Portugal. Foi essa a intenção de Calouste Gulbenkian, é esse objetivo que o conselho de administração tem de cumprir».



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

«La escena invisible. Los oficios que hacen posible el teatro»











«De sus oficios depende que todo esté listo para comenzar la función. Descubrimos cómo trabajan los regidores, maquinistas, utileros, iluminadores, sonidistas, maquilladores, peluqueros y sastres».



TAMBÉM SE APLICA À CULTURA E ÀS ARTES ? | «2016 mostrou que é possível ter mais emprego e melhores condições de vida com menos défice» | CLARO QUE NÃO



Leia aqui


Pode conferir no Portal do Governo,  a imagem acima referente ao  debate quinzenal na Assembleia da República. O que foi dito pelo  Primeiro Ministro certamente que não se aplica à Cultura e às Artes. Nem de propósito, um leitor do Elitário Para Todos leva-nos  através de uma notícia passada, de novo, a um caso paradigmático - o CENDREV - que se pode estender a tantos outros: «Cendrev cancela Bonecos de Santo Aleixo em Évora devido à "terrível" situação financeira da companhia- O Centro Dramático de Évora (Cendrev) cancelou os espetáculos dos Bonecos de Santo Aleixo previstos para este mês devido à "terrível" situação financeira da companhia, que já implicou a suspensão dos contratos de metade dos trabalhadores». Pois é, as estatísticas «pregam  partidas» destas! Há indicadores nacionais que dizem que as coisas melhoram, mas o diabo é que quando vamos ao particular confirma-se: as pessoas não são números, e as médias não dão todos os retratos.
Indo por outra entrada - a agenda divulgada pela DGARTES - meditemos no  panorama, por exemplo, no Teatro,  ou seja, verifique da OFERTA SERVIÇO PÚBLICO razão de ser da DGARTES:























































































Assim sendo, para quê uma Direção-Geral das Artes, ainda por cima com, na circunstância,  duas Dirigentes Superiores,  e três  Dirigentes intermédios (dois homens e uma mulher)? Como é público para um número ultra reduzido de demais trabalhadores. A propósito, com que se estará a ocupar a Dgartes? Para além de estarem à espera da conclusão  dos concursos para Diretor/a-Geral e Subdiretor/a-Geral  que tornem definitivo o que agora está «em regime de substituição». Há oito meses! GRANDE TIROCÍNIO! Embora candidatas «oficiais», sempre se está perante um concurso, com alguma incerteza - em particular há aquele aspecto de a Diretora-Geral em funções que nem sequer se poderá candidatar, segundo o anterior responsável da CRESAP - o que será razão para o ambiente ser de ESPERA, quando o tempo é (era) de URGÊNCIA. Mas ao estado a que as coisas chegaram, mais mês, menos mês,  já não incomoda ninguém ... Aliás, e quanto às chefias voltemos ao que já se disse noutros posts: a direção-geral não tinha que ser toda ela refundada? Depois das criticas que foram feitas ao PREMAC do anterior Governo? E como grande sobra o que parece ser a posição oficial: URGÊNCIA PARA QUÊ ! Como se vê tudo se «AGUENTA», para retomarmos linguagem de má memória. 

Voltando à Agenda, mesmo em escala reduzida, temos Lisboa, algum Porto, e o resto é paisagem ... 

E pronto, para amenizar a coisa, olhemos o que Michelle Obama disse sobre as artes:
 “The arts are not just a nice thing to have or to do if there is free time or if one can afford it. Rather, paintings and poetry, music and fashion, design and dialogue, they all define who we are as a people and provide an account of our history for the next generation.” - veja aqui.

Cá, no burgo, já nem tiradas destas ouvimos, que entusiasmam quando sinceras.  Por cá parece que arte é mesmo apenas uma coisa bonita para campanha eleitoral! E, agora, mais do que nunca, quase em exclusivo, para abrilhantar o turismo. Quem acreditava que isto se estaria a passar com um Governo do PS viabilizado pelas esquerdas? Como diz o povo,«quanto mais andarmos, mais veremos». E nem sempre se gosta do que se vê. Como é o caso.