quinta-feira, 15 de junho de 2017

SEM DRAMA | Explicar o papel das unidades de produção artística do Estado é capaz de ser avisado

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Ao ler-se a carta da imagem é natural que se procure o site da CNB para se saber da coisa, ou seja, o que institucionalmente está fixado. Mas como pode verificar perdeu-se a viagem. Contudo, quase de  saida não se pode deixar de reparar no que está na «História». Um mimo, do género «redação fofinha»:

Companhia Nacional de Bailado: 39 anos em 16 andamentos

2016 
O diálogo inspirado com as outras disciplinas artísticas, marcante no percurso da companhia, intensifica-se por múltiplas vias. Desde logo, a ligação à poesia: depois de uma temporada vivida sob o signo de Sophia, oferece-nos Adília Lopes. O cinema está presente na revisitação a um ano inteiro (2015) de produções, ensaios e inquietações registados por Cláudia Varejão, em No escuro do cinema descalço os sapatos. Cruzamentos felizes com o teatro assumiram formatos diversos: o dramaturgo e encenador Tiago Rodrigues criou o dueto A Perna Esquerda de Tchaikovski (para Mário Laginha e Barbora Hruskova); Rui Horta trouxe outro duo, os atores Carla Galvão e Pedro Gil, para se juntarem ao elenco da CNB, no seu Romeu e Julieta; um encenador, Carlos Pimenta, soprou as asas do Pássaro de Fogo, de Fernando Duarte; e os agradecimentos finais multiplicaram-se em Morceau de Bravoure (Cão Solteiro, André Godinho e Rui Lopes Graça). O património coreográfico não ficou por mãos alheias porque, além do regresso a Pedro e Inês, doze anos depois, o legado do Ballet Gulbenkian foi lembrado e homenageado. Os anais recordarão ainda o espetáculo coletivo Tábua Rasa, o solo Portrait Series: I Miguel, de Faustin Linyekula e o compósito Carnaval, de Victor Hugo Pontes, a caldear o elo – sempre por redescobrir – da dança com a música. (...)».

Tentou-se mais uns endereços, encontrou-se o Diploma da Opart, e site leva a outro site, até que chegámos a 1997:



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Agora, os objetivos andam por ali?, e a missão abaixo ainda cola ou são  outras  as coordenadas?



A questão é muito simples:o País necessita saber o que é hoje a CNB. Ou seja, em particular, temos direito a saber das verdades e dos exageros das cartas aos Diretores dos jornais quaisquer que elas sejam. Em especial, numa altura em que se está a discutir o ESTATUTO dos bailarinos da CNB é elementar, avisado, que se conheça o espaço da CNB. Clarear é preciso! SERVIÇO PÚBLICO É SERVIÇO PÚBLICO !


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