quinta-feira, 1 de junho de 2017

E ANTES QUE O DIA ACABE ASSINALEMOS UM ANO DE TIROCÍNIO | Na dgartes com certeza ...


 
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Não, leitores, não nos esquecemos, está bem, íamos esquecendo: faz um ano que se mudou de Dirigentes na DGARTES, uma vez mais em regime de substituição, com o argumento de que ia haver uma nova dinâmica. Mudanças. E onde é que estão elas? Tudo na mesma: em geral «Com a mudança do Governo, a situação não se alterou». A DGARTES  em consonância máxima com o que se julgava impossível, em jeito de expiação de que não se vislumbra o fim. Mas como de há muito tinha de ser transformada, as coisas estão piores! Na DGARTES o desastre é óbvio. Contudo, dizem-nos que as Dirigentes em regime de substituição lá continuam  no seu tirocínio ..., alheias ao que haveria de ser feito.  Ao que o PS prometeu em campanha eleitoral, ao que o PS fixou no seu programa. Ao que o setor reclama. Ao que internamente os trabalhadores andam a reivindicar, por exemplo, no que diz respeito ao SIADAP ( para quem está mais longe destas matérias, tem a ver com a avaliação dos serviços, dos dirigentes, dos trabalhadores). No limite com uma auditoria. Alheias ao necessário. Contentes com o seu desempenho ...  com o que vão aprendendo, mesmo que o que estão a aprender não leve a lado nenhum, e por isso havia que mudar o que encontraram ... Refundar, reinventar (termos, aliás, que parece por lá ridicularizarem). A satisfação é tanta que chegam ao ponto de comemorarem, dizem-nos! Como se tudo estivesse normal. E a não esquecer, uma Diretora e um Subdiretora apenas para  trinta e tal  trabalhadores: é obra! e nem pestanejam. Pronto, que haja alguém feliz! Que aproveitem, e para não fazerem feio,  não  se distraiam, destinem tempo à preparação  para o concurso - se as candidaturas forem aceites, claro -, já lá vai um ano mas «a seu tempo», como diria o senhor Ministro, o concurso para dirigentes via CRESAP chegará. Mesmo que seja a velocidade de cruzeiro. Mas também, qual é a pressa! E este tempo - 1 ano! -  no currículo já ninguém lhes tira - e a outros na mesma situação -  independentemente da qualidade ou da falta dela no exercício da função. Ou mesmo de adequação ao lugar. E se calhar até já fazem parte daqueles que ao entrarem «no circuito dos lugares públicos»,  daí já não saem  ... Concluindo, lá devem ter as suas razões para festejar. Mas por tudo isso, por aqui, em vez de darmos os parabéns,  talvez, «abafar as mágoas» ... Qual o quê !,  rapaziada, nada de desistir ..., isto tem de ir lá ... E a coisa até tem um lado cómico. Aproveitemos!, ou seja,  desesperar jamais.

 



Já agora, uma coisa puxa a outra, e  neste contexto,  para expressar a revolta que toda a situação traz nada melhor que uma manifestação. Porque tudo o que se acabou se escrever - embora o tom do post seja ligeiro -  é muito sério. E aqui está ela:

  3 JUNHO 2017
  UNIDOS 
para valorizar o trabalho
 e os trabalhadores !
  


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