segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

COM FOTOGRAFIA ?



Leia aqui


Nas referências para o concurso aberto para Diretor/a da DGARTES a que nos referimos no post anterior - o da imagem acima -  merece atenção particular o seguinte:



«2.6 – Nos termos do entendimento da DGAEP: “O candidato que seja titular de comprovado mestrado/doutoramento concluído, à data da abertura do concurso, há pelo menos 10 ou 8 anos, consoante o caso, esta habilitação literária, não sendo equivalente (até porque é superior) nem substituindo a posse de licenciatura (porque é grau diferente), poderá ser considerada como habilitação adequada ao exercício de cargos de direção superior”, devendo o candidato clicar como detendo a licenciatura e anexar toda a documentação necessária para análise e deliberação do júri». Leia aqui.

POUPEM-NOS ! Mas já que não nos poupam, dê uma olhadela por alguns posts anteriores que têm a ver com a saga Dirigentes da DGARTES, e diga-nos se o titulo deste não é mesmo adequado:

Em particular detenhamo-nos aqui: «Para mim a dra. Paula Varanda cumpre todos os requisitos legais para o cargo. Reúne todas as condições, que não têm a ver só com o seu currículo académico, têm também a ver com a sua experiência enquanto profissional da área. Agora vai-se seguir um concurso a que a dra. Paula Varanda irá concorrer, a par de outros candidatos, e será a CRESAP a escolher o melhor candidato».  Voltando a pensar sobre esta declaração: como é que alguém pode «apadrinhar» um candidato desta maneira! Primeiro dá-se-lhe o lugar em regime de substituição, e depois isto! E o pior: acreditamos que os envolvidos julgam ser comportamento inatacável.
Mas contrariando o que o governante afirmou,  recordemos também:«João Bilhim garante que atual diretora-geral das artes  não pode sequer candidatar-se ao cargo».
Mas o assunto vai ficar «nas mãos do júri», como se pode concluir do que se lê acima:«toda a documentação necessária para análise e deliberação do júri». Pelos vistos há sempre caminhos para encontrar uma legalidade, mesmo que a questão esteja também para além dela.

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Deuses,  como é isto possível! Por estas e por outras, já há pessoas que se candidataram em concursos anteriores e que agora não o vão fazer. O caminho fica mais livre para alguns,  a democracia mais pobre, para todos. Mas é claro que ainda esperamos que alguém olhe para isto. Antes do júri, depois do júri, sempre.  E uma vez mais atenção à sua composição. Nesta atmosfera, contrariar o «Chefe» não deve ser empreendimento fácil ...




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