sábado, 12 de novembro de 2016

PLATAFORMA CULTURA EM LUTA | Continua a lutar | COM O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017 EM AGENDA










A Plataforma Cultura em Luta - associação livre de estruturas e pessoas em torno de posições políticas concretas, que luta por uma viragem na política cultural - acaba de aprovar uma posição política e um plano de acção, no momento em que se discute o Orçamento do Estado para 2017, nomeadamente:

  • Angariação de novos subscritores, organizações e pessoas.
  • Divulgação da campanha «12 eixos para uma viragem politica» que pode ler aqui.
  • Acções públicas de leitura da posição política, nomeadamente:  dia 24 de Novembro  próximo, a partir das 17h, em frente à Assembleia da República,  entrega da posição política ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da Assembleia da República.
Como pode  conferir, dos «12 eixos para uma viragem política»:
  «(...)Verificam-se algumas medidas pontuais positivas, mas a sua existência não anula a constatação de que o orçamento a cargo do Ministério da Cultura é insuficiente para estancar e reparar a degradação da actividade cultural e das vidas dos que nela se empenham. Uma vez mais, temos um OE incapaz de estabelecer e cumprir um rumo de democratização e de valorização da Cultura.
O governo deve compreender que o seu compromisso é com o povo português e a sua soberania. As imposições externas em relação à condução da política económica e orçamental, a chantagem do défice e da dívida externa não podem continuar a impedir o nosso futuro.
A Cultura, o seu tecido social, os seus projectos e programas, sofreram décadas de uma progressiva e devastadora desvalorização na política dos governos. Conheceram um agravamento dessa política, com danos definitivos, na última legislatura. E, apesar das expectativas justas geradas com a nova solução política, conheceram mais um ano de desorçamentação, negligência e indefinição. A situação é de emergência, o défice de responsabilidade política, enorme, e a dívida para com o trabalho de muitos e o direito à cultura de todos, colossal.
Face a esta emergência, a este défice e dívida, ante a exigência e o sonho dos portugueses, impõe-se uma viragem política que abra caminho a um horizonte de democratização e valorização da Cultura, que os 12 eixos enunciados representam, com a sua garantia material: 1% para a Cultura».


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