segunda-feira, 27 de abril de 2015

DGARTES | Até o site implodiu ...














E o temporariamente parece que já vai numa semana ! Obviamente, aguardam-se mais explicações. E o Facebook não é «alternativa» ao site ..., a DGARTES não será propriamente uma associação de bairro, com todo o respeito por essas maravilhosas realidades. Mas querem ver que é agora que se vai saber da real situação informática da DGARTES, para lá do pesadelo que é a plataforma atual dos concursos e dos relatórios ( e o que é feito das outras ?) que faz a vida negra aos agentes culturais. Aguardemos os próximos episódios: a coisa promete !


quarta-feira, 22 de abril de 2015

LANÇAMENTO | «LUÍS MIGUEL CINTRA Cinco Conversas em Almada»| ABRIL 2015 | DIA 27 | 18:00H | FACULDADE LETRAS |LISBOA


«Luis Miguel Cintra: Cinco conversas em Almada resume o conteúdo das intervenções de Luis Miguel Cintra no âmbito do programa O sentido dos mestres. Este programa, que teve a sua primeira edição durante o 31.º Festival de Almada, foi criado em parceria com a Share Foundation, e tem como objectivo de reunir alguns dos mais destacados criadores teatrais com alunos, profissionais e público de teatro. Neste livro, Luis Miguel Cintra aborda aquelas que são, para si, as cinco áreas base para a construção de um projecto teatral: a formação, a produção, o repertório, a cenografia e a interpretação, percorrendo os mais de 40 anos do seu percurso artístico como actor e encenador». (Destaques nossos).


sexta-feira, 17 de abril de 2015

«O LUGAR DA CULTURA» | A última das preocupções do Governo


O comunicado na integra aqui.

Desde o dia 15 até hoje que no Centro Cultural de Belém tivemos um «evento» que integra colóquios, conferências,  jornadas, de iniciativa do Governo, através do Secretário de Estado da Cultura - e que Joana Manuel, do Cena, designou como “uma tertúlia de luxo”- que teria como intenção fazer passar a ideia que a Cultura deve estar no centro do desenvolvimento - e esta ? -  como, aliás, o quer mostrar o logotipo da iniciativa.



 
Pois bem, é sobre esta realização o comunicado acima, e a conferência de imprensa que os sindicatos deram, de que se pode ler aqui o seguinte:
«À margem do colóquio, representantes dos sindicatos dos Trabalhadores de Arqueologia (STAQ), dos Trabalhadores de Espectáculos (STE) e do Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espetáculo e Audiovisual (Cena) acusaram, em conferência de imprensa, o Governo de debater a Cultura “sem os seus trabalhadores e com as estruturas artísticas a encerrarem ou a sobreviver como amadores”, como disse João Barreiros, do STE.
Joana Manuel, do Cena, referiu-se ao colóquio que começou na quarta-feira e termina na sexta-feira, como “uma tertúlia de luxo”.
Os sindicalistas afirmaram que “o desemprego aumenta entre os trabalhadores da cultura”, que nem se inscrevem no Instituto do Emprego e Formação Profissional, já que este “não lhes vai arranjar emprego nas suas áreas”, segundo André Albuquerque, do Cena, realçando que “os números reais do desemprego em Portugal são superiores” aos divulgados pelo Governo.
O retrato feito pelos sindicalistas na área da Cultura foi o da “precariedade laboral”, de “pessoas a receberem pelo mínimo”, em “más condições de trabalho” e num contexto de “incerteza”.
Os representantes dos sindicatos falaram numa conferência de imprensa convocada para hoje, ao fim da tarde, à porta do Centro Cultural de Belém, onde decorria mais uma jornada do Fórum O Lugar da Cultura».

Depois de no comunicado dos sindicatos termos a expressão «a última preocupação do Governo»,  para «O lugar da cultura», aqui inspirados, em próximos posts vamos mostrar outros lugares em que institucionalmente meteram a Cultura no nosso País. E até aproveitaremos do que foi dito no «evento». E adoptando o termo «tertúlia», para além do «luxo», dizem-nos ter sido «género modernaço». E sem se porem em causa colóquios e conferências, nomeadamente os públicos que não filtrem  participantes,  ainda assim, e pensando em  prioridades:  quanto terá custado «O lugar da Cultura»? E quem pagou?


quarta-feira, 8 de abril de 2015

A «SAGA OPART» CONTINUA ...



E quando se pensava que as trapalhadas da OPART iam ter um interregno eis-nos face à noticia da imagem.  Não fossem leitores do Elitário Para Todos terem-nos alertado, adiantando que não se podia deixar passar isto «em branco», e já nem íamos dar importância ao caso. Do género, mais coisa, menos coisa, que importância tem nesta fase do campeonato ! Mas é óbvio que se estava errado. E depois disto até fomos ao site da OPART, e lemos «em diagonal» a legislação que lá está e demais documentação. No pressuposto de que se tinha processado alguma alteração de fundo no funcionamento das organizações públicas. Mas não. Depois disso, e de até se ter ido ao Código do Trabalho,   só nos resta, uma vez mais, registar o seguinte: respeitem a nossa inteligência!  E é até bizarro que a «fonte» se empenhe a tentar dizer «olhem que é legal, olhem que é legal» como se alguém fosse contratar um jurista para afirmar o contrário ... Mal estão as coisas quando se tenta ir por alii ... Há algo maior, que é a transparência na gestão dos serviços públicos. Transparência! alguém já saberá, nos dias que correm, do que é que se está a falar?
E para não se perder a viagem (ao site) sublinhe-se, com a ironia possível,  que lá se encontra disponível um documento sobre «Princípios de Boa Governação». É certo que se refere a uma Resolução do Conselho de Ministros de 2007 e ... e constatamos que já está revogada. Esperemos que nesta gestão assente em «leis» já haja diploma substituto... 
Falta dizer que continua a ser, no minimo, desagradável,  ver pessoas que nos habituamos a respeitar metidas em alhadas destas. E até foi isso que surpreendeu leitores. Pois é, não havia necessidade ... Como já escrevemos em posts anteriores:Pinamonti, Falcão & Companhia | Não havia necessidade ... 
Mas é o que temos ! E a questão: como se vai dar a volta a isto!




Pela imagem, e olhando apenas para «Relatório e Contas, 
um bocadinho  desactualizados ...
Mas certamente que existe um qualquer diploma 
onde se vão buscar argumentos
para uma  justificação ...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

MANOEL DE OLIVEIRA | «Ele é, como todo o artista devia ser, único»


Manoel de Oliveira e Luís Miguel Cintra


«Noutro texto, publicado em "Histórias e Revelações", que Manoel de Oliveira publicou em 2008, Luís Miguel Cintra, ator e encenador, que participou em 19 filmes do realizador, descreve-o como um "grande amigo" e "mais do que um mestre". Segundo Luís Miguel Cintra, a obra de Manoel de Oliveira "não pode ser imitada nem dela se poderão extrair 'receitas' de como fazer cinema. Ele é, como todo o artista devia ser, único".Luís Miguel Cintra refere-se ainda ao realizador como sendo "um exemplo absoluto na liberdade que sempre exigiu e conseguiu na sua prática artística". Elogia-lhe a capacidade de preservar (Manoel de Oliveira tinha 106 anos) a "componente lúdica", "o exercício da imaginação", reconhecendo-o como um "exemplo admirável de dignidade artística na sua relação com o público", atributo raro, admirável, tendo em conta a sua arte, a do cinema, "toda ela minada pelo mundo dos negócios, e numa época em que todas as artes vivem cada vez mais dependentes do mercado"». Daqui, do Expresso. (destaques nossos).