sábado, 31 de outubro de 2015

CICLO «ESPÍRITO DA ARTE / ARTE DO ESPÍRITO» | Junta Eduardo Lourenço e Tolentino Mendonça | NOV 2015 | DIA 5 | LISBOA





Ciclo «Espírito da Arte / Arte do Espírito »
E N C O N T R O
Eduardo Lourenço - Tolentino Mendonça
5 novembro 2015 | 18:00 h
 Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva | Lisboa

«O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) e a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em Lisboa, vão organizar um ciclo de debates, de entrada livre e gratuita, dedicado ao tema “Espírito da Arte / Arte do Espírito”. A primeira sessão vai juntar o pensador Eduardo Lourenço e o P. José Tolentino Mendonça, numa conversa moderada por José Carlos Seabra Pereira, reunindo na mesma mesa o anterior e atual diretor do SNPC. O encontro realiza-se esta quinta-feira, 5 de novembro, às 18h00, na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva». Saiba mais.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

EM MEMÓRIA DE VICTOR BELÉM | «Para os Meus Amigos» | OUTUBRO 2015 | DIAS 30-31 | CASCAIS



EM MEMÓRIA DE VICTOR BELÉM
 «PARA OS MEUS AMIGOS» 
CASCAIS CELEBRA DOAÇÃO DA OBRA PLÁSTICA DO ARTISTA


«No início de 2015, a cultura portuguesa perdeu um dos mais importantes e irreverentes criadores das artes plásticas da segunda metade do século XX. Victor Belém nasceu em Cascais, em 1938, tendo doado grande parte da sua obra à Câmara Municipal de Cascais, que agora lhe presta homenagem, nos dias 30 e 31 de outubro, no Museu Condes de Castro Guimarães».


«PARA OS MEUS AMIGOS» 

Quando eu era criança, as estórias que me contavam eram reais e verdadeiras. E quanto mais fantásticas e maravilhosas, mais naturais me pareciam. Era no tempo em que os animais falavam, as fadas e os génios viviam em toda a parte e tinham o poder mágico de tudo tornar possível, e, poder não menos importante, feliz. Não é que não houvesse bruxas e génios maus, mas parecia que existiam apenas para pôr à prova a lindíssima chuva de estrelas que a fada desenhava no ar com a sua inseparável varinha. 
E o mundo todo, animado por tão extraordinários seres, transformava-se segundo os meus desejos, de maravilha em maravilha, eu próprio já mago, duende e génio. 
Desnecessário será perguntar a uma criança se gosta de estar viva... 
Entretanto, muitos séculos se passaram. O tempo que os homens levaram a tomar consciência de que o caminho de cada um é pessoal e intransmissível, e, qual estória fantástica, não lhe conhecem o fim. 
Suponho que seja a criança que teima misteriosamente em não nos abandonar que me faz continuar a amar a vida. E se a escutar bem (tarefa essa difícil) talvez também passe a amar a morte». Victor Belém | In Victor Belém 50 anos de arte, 1958-2008 


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

DOS EUA SOBRE AS ARTES



No editorial pode ler-se, destaque nosso:

«When President Lyndon Johnson signed the National Endowment of Arts into existence on September 29, 1965, he said, “Art is a nation’s most precious heritage. For it is in our works of art that we reveal to ourselves, and to others, the inner vision which guides us as a nation. And where there is no vision, the people perish.” For the past 50 years, the NEA has been supporting artists and arts organizations that reveal this inner vision. The grants we award have sparked the creation of new artwork; taught generations of children the power of creativity; preserved our artistic heritage; and brought the arts to stages, movie screens, television sets, and public spaces around the country. Through this, the NEA’s history is inextricably linked with the American cultural canon, and has helped shape the diverse cultural landscape this country enjoys today. In this anniversary issue of NEA Arts, we revisit seven NEA-funded individuals and organizations that have made an outsized impact on American culture. We look at how Jacob’s Pillow has promoted and preserved the field of dance, how Dale Chihuly elevated glassblowing into a fine art, and how the Wolf Trap Institute of Early Learning through the Arts has pioneered bringing arts education to young children. We also showcase Joy Harjo’s contributions to American literature, the impact Earshot Jazz has had in nurturing jazz music in Seattle, how the La Jolla Playhouse helped bring world-class theater beyond New York, and how art helped a community heal after the Oklahoma City federal building bombing in 1995. As the NEA begins its 50th anniversary celebration, we invite you to join us by celebrating your own relationship with the arts. As President Johnson said 50 years ago, “The arts and the humanities belong to the people, for it is, after all, the people who create them.” In other words, the arts—and the NEA—belong to you.  (...)». Continue a ler. E veja o site da NEA - National Endowment of Arts, e com isto queremos lembrar que nos EUA tambem se apoiam as artes, e o que disse o Presidente OBAMA a propósito dos 50 Anos da NEA:


«September 28, 2015
I am pleased to join in marking the 50th anniversary of the passage of the National Foundation on the Arts and the Humanities Act of 1965.
The arts and humanities have always been central to the American experience. Fifty years ago, President Lyndon B. Johnson helped lift up this legacy by establishing the National Foundation on the Arts and the Humanities, affirming: “The arts and the humanities belong to the people, for it is, after all, the people who create them.” Today, President Johnson’s vision—of a society that honors its artistic and cultural heritage and encourages its citizens to carry that heritage forward—endures as an essential part of who we are as a Nation.
Through their efforts to shape a future of opportunity and creativity for all, the National Endowment for the Arts and the National Endowment for the Humanities reflect a notion that has always driven America’s promise—that ours is a country where all things are possible for all people. If we join in common purpose and continue believing in the possibilities of tomorrow, I know that groundbreaking explorations and innovations—in the humanities, in the arts, and throughout our society—will always lie ahead.
As you reflect on a half century of progress, you have my best wishes». Ver aqui.

domingo, 18 de outubro de 2015

«A ÚLTIMA VEZ»






A notícia chega-nos via Observador (os destaques são nossos) :  

«A última apresentação de Hamlet, na noite de sábado, no Teatro da Cornucópia, em Lisboa, revelou-se uma surpresa para os espectadores: Luís Miguel Cintra anunciou o final da sua carreira. No fim do espectáculo, o encenador entrou em cena e fez o anúncio: nunca mais voltaria a pisar aquele palco devido a problemas de saúde. Na mensagem, o encenador lembrou os 42 anos do Teatro da Cornucópia, e os atores que por lá passaram.
Sobre o futuro do teatro que fundou em 1973, e do qual é director desde essa data, Luís Miguel Cintra não adiantou muito: um futuro incerto devido aos problemas financeiros do grupo. Entre os espectadores, ouviam-no José Pinto Ribeiro, o ex-ministro da Cultura de José Sócrates, que antecedeu Gabriela Canavilhas, Augusto Santos Silva, também ex-ministro da Educação e da Cultura,  no governo de António Guterres, e o ator Nuno Lopes». Continue a ler.
E fica-se meio sem jeito, sem saber como reagir. Mas de imediato um grande respeito pela decisão. Depois, a lembrança de  momentos  únicos que nos foram propiciados por aquele Palco da Cornucópia. Com «outros palcos», mostrou-nos o que Mário Barradas - admirador de Luís Miguel Cintra -  dizia, e que foi fixado pelo encenador José Peixoto (ver coluna à direita deste blogue): «fazer Teatro era uma profissão muito digna e não uma alegre fantochada». E agora? Já há muito que pensamos que se devia perguntar a Luís Miguel Cintra o que quer fazer. O que pode fazer. Em seguida dar-lhe condições para que aconteça. Ele é um dos nossos maiores! Não terá, por exemplo,  sido isso que o Prémio Pessoa que lhe foi atribuído também disse? E aqui temos situação extraordinária, que pede decisão extraordinária.
Entretanto, conforme escrevemos aqui, será que ainda podemos ver Luís Miguel Cintra no Palco - noutro palco, no Teatro Municipal Joaquim Benite - com Hamlet de que fala no vídeo  acima?


sábado, 17 de outubro de 2015

MIA COUTO | «E até os que tiram vantagem da imoralidade, até esses, depois de lucrarem com da ausência de regras, se queixam que é preciso travar a falta de decoro»



«(...)
Escolhi este tema porque não conheço ninguém que não se lamente da perda de valores morais. Este é um assunto sobre o qual temos um imediato consenso nacional. Todos estão de acordo, mesmo os que nunca tiveram nenhum valor moral. E até os que tiram vantagem da imoralidade, até esses, depois de lucrarem com da ausência de regras, se queixam que é preciso travar a falta de decoro.
Um dos caminhos que nos pode ajudar a resgatar essa moral perdida pode ser o da literatura. Refiro-me à literatura como a arte de contar e escutar histórias. Falo por mim: as grandes lições de ética que aprendi vieram vestidas de histórias, de lendas, de fábulas. Não estou aqui a inventar coisa nenhuma. Este é o mecanismo mais eficiente e mais antigo de reprodução da moralidade. Em todos os continentes, em todas as gerações, os mais velhos inventaram narrativas para encantar os mais novos. E por via desse encantamento passavam não apenas sabedoria mas uma ideia de decoro, de decência, de respeito e de generosidade.
Há cerca de trinta anos atrás Graça Machel – que era então Ministra da Educação – convocou um grupo de escritores para lhes dizer que estava preocupada. Estou preocupada, disse ela, estamos a ensinar nas escolas valores abstractos como o espírito revolucionário, do patriotismo, o internacionalismo. Mas não estamos a ensinar valores mais básicos como a amizade, a lealdade, a generosidade, o ser fiel e cumpridor da palavra, o ser solidário com os outros. E ela pediu-nos que escrevêssemos histórias que seriam publicadas nos livros de ensino. Graça Machel tinha a convicção que uma boa história, uma história sedutora, é mais eficiente do que qualquer texto doutrinário. (...). Leia na integra no CONTI outra.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O SABER NÃO OCUPA LUGAR | Destinos de Verbas dos Jogos Sociais

Leia na integra



E quais são as atribuições do Fundo do Fomento Cultural?  Veja de seguida:

«O FFC tem as seguintes atribuições:
  • Prestar apoio financeiro às actividades de promoção e difusão dos diversos ramos da cultura;
    Subvencionar acções de defesa, conservação e valorização dos bens culturais;
  • Subsidiar a realização de congressos, conferências, reuniões, missões e outras iniciativas de natureza cultural, e bem assim, a participação em manifestações semelhantes que tenham lugar no estrangeiro;
  • Custear a divulgação, interna ou externa, dos programas e realizações culturais e artísticas;
    Financiar estudos e investigações de carácter cultural;
  • Conceder subsídios e bolsas para outros fins de acção cultural.
(...)»

E quem é que tem sido beneficiado pelo FFC nos últimos tempos? A isso já não sabemos responder porque a informação disponível no site do GEPAC - Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais - ficou-se pelo 1 .º Semestre de 2013:













E neste ambiente, uma vez mais,  GRAMSCI:
  
«Instruí-vos, porque precisamos da vossa inteligência.
Agitai-vos, porque necessitaremos de todo o vosso entusiasmo. Organizai-vos, porque teremos necessidade de todas as vossas forças».
Gramsci em
«L'Ordine Nuovo»




terça-feira, 13 de outubro de 2015

FRANÇA | Projeto de Orçamento para a Cultura e a Comunicação 2016























Que «inveja boa» sinto quando olho documentos assim ... 
Não,  agora nem sequer estou a reparar nos montantes.



MIGUEL CADETE | «Breves notas sobre o estado da música»




Um excerto: «A consequência da massificação do digital e da internet foi por isso perturbante: a música gravada perdeu grande parte senão todo o seu valor. E a música ao vivo, por representar uma experiência individual e irrepetível passou a ser a nova galinha dos ovos de ouro. Ninguém assiste ao “mesmo” concerto, ainda que esteja presente na mesma sala ou no mesmo recinto em que sucede um festival. Ninguém poderá reviver essa mesma emoção, pois como já vimos, os suportes digitais não conseguem fornecer esse suplemento que a experiência no local permitem. Não encontro melhor do que o slogan de uma patrocinador de festivais de verão: “vais ver ou vais viver?”».
E uma observação nossa:  mas não será este lado,  irrepetível, a magia do «espectáculo ao vivo» de qualquer uma das  designadas artes do espectáculo, e não apenas da música? Pensamos que sim, pelo menos para nós, e para tantos que conhecemos que dizem  sentir da mesma forma ...


domingo, 11 de outubro de 2015

MORREU COSTA PINHEIRO | «autor de uma "obra maior" da arte portuguesa da segunda metade do século XX»



Conforme se p0de ler, por exemplo, no jornal Público, «O   artista plástico António Costa Pinheiro, um dos fundadores, em 1958, do grupo KWY, morreu na sexta-feira, na Alemanha, vítima de pneumonia, disse neste domingo à Lusa o galerista português Mário Roque»
Em jeito de homenagem  lembremos uma entrevista que deu a Adelino Gomes, a não perder:

Costa Pinheiro: Muitos dos meus quadros continuam silenciosos, lá no atelier

E adiantemos que na Galeria São Roque, em Lisboa, temos a exposição «COSTA PINHEIRO, O PINTOR ELE-MESMO» - veja aqui.


«Espaço Poético de Fernando Pessoa e Meu»
 Munique 1979/80

E terminemos com uma passagem da notícia do Expresso:  «Preso pela polícia política no início dos anos de 1960, produz pouco depois uma das séries mais relevantes da sua obra, intitulada “Os Reis”, através da qual constrói através de um imaginário muito pessoal, as figuras de alguns dos reis de Portugal.
Fernando Pessoa está entre os seus mais célebres retratados, através do quadro “O poeta Fernando Pessoa” , mostrado pela primeira vez em 1981, na Fundação Calouste Gulbenkian».
E fica esta sensação de cada vez mais sós.

PRÉMIO EUROPEU HELENA VAZ DA SILVA | Jordi Savall | OUTUBRO 2015 | DIA 12 | GULBENKIAN






«O músico e maestro catalão Jordi Savall vai receber, no dia 12, na Fundação Gulbenkian, o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural. O júri quis distinguir as suas qualidades excecionais enquanto artista, mas também o lado humanista, pelo seu contributo para a cele bração da história multicultural da Europa, através do seu rico património musical. Nesta edição, são distinguidos com Menções Especiais o jornalista dinamarquês de rádio e televisão  Adrian Lloyd Hughes e o jornalista cultural espanhol Rafael Fraguas.
O Prémio, instituído em 2013 pelo Centro Nacional de Cultura (CNC), em cooperação com a Europa Nostra, a principal organização europeia de defesa do património que o CNC representa em Portugal, e com o Clube Português de Imprensa, distingue contribuições excecionais para a proteção e divulgação do património cultural e dos ideais europeus. Conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.
Honrado pelo prémio que vai receber, Jordi Savall considera-o um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Fundação Centro Internacional de Música Antiga, mas também da dedicação à recuperação e divulgação do património musical do renascimento e do barroco espanhol e europeu, e do seu “empenho pessoal no diálogo intercultural entre Oriente e Ocidente e a ligação de culturas diversas através da música”. Para o maestro catalão, este é um apoio encorajador “sobretudo nestes momentos tão difíceis para os que se esforçam para que a música, a beleza e a cultura possam chegar a um número cada vez maior de pessoas e de países e sejam acessíveis a todos os níveis sociais, sem exceção”».  (destaque nosso).Continue a ler.
E se dispõe de tempo, não perca, por exemplo:



sábado, 10 de outubro de 2015

«Verba Extraordinária»


No Ípsilon - jornal Público - 9 outubro 2015

Não vale a pena assobiar para o lado, é necessário, a bem da transparência, em defesa da democracia, de uma vez por todas, saber-se o que se passa nos apoios às artes. O tumulto havido com os apoios através de concursos foi o que se sabe, mas entretanto, como se vê na imagem, há apoios extraordinários. Quem mais os recebeu? Com que critérios? Com que verbas?
Neste período de conversações entre tão alargado leque partidário, talvez não seja difícil chegar a um acordo na esfera da cultura e das artes. Com carácter «EXTRAORDINÁRIO»!
Naturalmente que não está em causa o Teatrão, que  merecerá aquele e outros apoios, mas como todos pela porta alta!
E, já agora,  aproveite-se para se saber mais do Teatrão que, a nosso ver,  bem o merece, aqui, no seu site.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OUTUBRO 2015 | Na América reconhecem-se e celebram-se as artes | COM PROCLAMAÇÃO DE OBAMA






Sempre dissemos que no dia 5 havia que, com carácter de urgência, continuar e reflectir a cultura e as artes, nomeadamente na esfera do Serviço Público a que temos direito. E fixá-lo - o serviço público -  é das tarefas prioritárias, sabendo-se que é um processo, ou seja, algo permanente, continuado e sistemático. Um bom mote de conversa: as artes em outubro na América.   

Sobre o

NATIONAL ARTS AND HUMANITIES MONTH,


mais do que escrevermos o que quer que seja, é direccionar para o site da American for the Arts. Lá podemos ler: «National Arts and Humanities Month (NAHM) is a coast-to-coast collective recognition and celebration of the importance of arts in America – and this is the 30th October we'll be celebrating! How will you celebrate NAHM? Check out our ArtsMeet Calendar for events in your area, and read more about how to participate on the local level and on social media!». Continue a ler.
Qualquer coisa como esta no nosso País não deixaria de ser atacada como um processo de «estatização da cultura» - aliás, no pouco que se escreveu sobre a cultura e as artes durante a campanha eleitoral, isso mesmo, em algum momento, foi avançado, pelo simples facto de se falar em «serviço público», quando isto, afinal, tem sentido precisamente quando não há «estatização». Em especial para aqueles que aceitam  serviço público mas apenas para colmatar as «falhas do mercado». Apenas para isso, e às «urtigas» os sectores previstos na Constituição. Voltemos à América, em particular  aquele Kit  «DO-IT-YOURSELF COMMUNITY VISIONING FORUM», com o roteiro para discussão, seria arrasado. Sem que tenhamos adesão total ao processo, aderimos imediatamente  ao lado que inscreve a discussão da arte e da cultura em paralelo com o resto. A imagem seguinte, retirada daquela publicação,  parece-nos eficaz: 



                                                          Veja aqui - Pg. 5

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

UMA BOA NOTÍCIA | «Hamlet» | AGORA NO TEATRO DA CORNUCÓPIA/LISBOA | DEPOIS NOVAMENTE NO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE/ALMADA



De 18 de Setembro 17 de Outubro 2015
Teatro do Bairro Alto, Lisboa
de William Shakespeare


De 23 de Outubro 15 de Novembro 2015
Teatro Municipal de Almada
de William Shakespeare


Saiba mais no site da Cornucópia e, por exemplo,  na Publicação do Teatro Municipal de Almada MAIS TMJB.E  desta  um excerto do editorial, assinado pelo  Diretor do Teatro :
«(...)
Teimamos, ao contrário da tendência cada vez mais dominante, em montar textos que convidem à reflexão, em vez do entretenimento, porque aqueles que nos visitam – o público, as pessoas para quem trabalhamos – nos dão inequívocos sinais de que é essa a direcção que preferem. E não posso disfarçar o prazer que senti quando recebi a notícia de que este ano o público do Festival de Almada votara, como Espectáculo de Honra, num monólogo da Joana Craveiro com a generosa duração de quatro horas e meia. Quer-me parecer que quem está disposto a ouvir uma actriz falar durante tanto tempo sobre o 25 de Abril de 1974 não atura as experiências de entretém que vão brilhando nalguns palcos portugueses. Por aí vamos -  Rodrigo Francisco».