segunda-feira, 30 de julho de 2012

SABEDORIA


«Há 30 anos, fazíamos bailes ao fim de semana para arranjar dinheiro para manter uma peça de teatro. Bastava alguma flanela preta e pouco mais para entrarmos em cena. Hoje isso já não é possível, porque o público é muito mais exigente. Demos-lhe a escada e deitamo-la fora. Cedo demais. Criar público é uma tarefa que exige prudência e audácia, faz-se fomentando uma relação sólida com a comunidade, com as escolas, requer um trabalho de cariz social … São práticas que levam anos a desenvolver mas que quando travadas são fulminantes: matam o público. Recuperá-lo é impossível». E avisou: «Desenganem-se os nossos governantes se pensam que mantendo apenas a porta aberta alguém vai entrar».  Joaquim Benite - Expresso  2012/07/21.

domingo, 29 de julho de 2012

O ACTOR SANTOS MANUEL

SANTOS MANUEL faleceu.
Estreia-se em 1967 como profissional.
Fundador da Casa da Comédia e do TEC (Teatro Experimental de Cascais). Trabalhou ainda na Barraca, na companhia Teatral do Chiado - Teatro Mário Viegas e no Teatro Nacional D. Maria II
. Mais
no jornal Público. Soube da notícia precisamente na A BARRACA, de onde acabo de chegar, de ver MAKE LOVE NOT WAR, e nas conversas eram muitos os que diziam: fazia parte dos nossos percursos teatrais. Lembrei-me, por exemplo, do PRETO NO BRANCO, quando A Barraca ainda estava na Alexandre Herculano, e pelo seu  trabalho nesta peça teve o prémio  de Melhor Actor  da Associação Portuguesa de Críticos.



Escreveu-se, como se pode ver no historial da A Barraca (destaque nosso) :
A Alegria de Ser Espectador
"Por tudo isto, Preto no Branco é um espectáculo que se pode considerar exemplar no panorama teatral português, quer pelo bom uso de um óptimo texto estrangeiro, quer pelo bom uso das possibilidades dos intérpretes de que dispõe, quer ainda pelo bom uso do espaço a que se destina a representação. E, por tudo isto também, é um espectáculo que atesta a maioridade de A Barraca, um grupo que, pouco a pouco, e nem sempre em linha recta, tem vindo a encontrar o seu estilo e a sua maneira de estar no teatro. E, talvez ainda mais importante, é um espectáculo que justifica o espectador, que dá razão a quem teima em pensar que uma das coisas boas da vida é mesmo ir ao teatro"

Vitor Pavão dos Santos,
O Jornal, 21 de Março de 1980

Obrigada, SANTOS MANUEL.

IMPERDOÁVEL É NÃO CONHECER ESTE TRABALHO DE JORGE PALMA


IMPERDOÁVEL

Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar

Tive dois reis na mão
E não apostei
Vi catedrais no céu
Não as visitei
Vi carrosséis no mar
Mas não mergulhei
Imperdoável é o que abandonei

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer
Imperdoável é não sobreviver

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar

Não perdoar
Não perdoar
Não perdoar

ERNESTO DE SOUSA E O PASSADO INSTITUCIONAL


Com frequência vou ao site sobre ERNESTO DE SOUSA, e muitas vezes para saber sobre o passado institucional da cultura e das artes. Foi de lá que retirei o cartaz da imagem, da Secretaria de Estado da Cultura de então. Divulgar o que existia fazia parte da atividade dos serviços, e eu sempre gostei da ideia do CARTAZ, e lembro-me muito bem deste. Não é saudosismo, são memórias boas.

 Ernesto de Sousa nos anos 70

Saiba mais sobre Ernesto de Sousa: por exemplo, aqui e na wikipédia.  

sábado, 28 de julho de 2012

«ART IN ACTION»


TATE - 18 July – 28 October 2012

«For 15 weeks these magnificent raw, industrial spaces offer a sensational line-up of performance and events». O SITE. O programa. E o que já se escreveu no blogue PROSPERO.

«RATINGS CULTURAIS»


No Charity Navigator também estão organizações de cultura e artes, assim divididas:Libraries, Historical Societies and Landmark Preservation (72); Museums (255); Performing Arts (273); Public Broadcasting and Media (89). E todas elas no grande grupo ARTS, CULTURE, HUMANITIES charities que «promote artistic and cultural excellence and preserve artistic and cultural heritage. Whether on stage, over the airwaves, or in exhibition halls, they ensure that our artistic and cultural past and present continues to be accessible, enjoyed, and preserved». O conceito parece-me bem interessante, e vai na linha do que defendo «desde sempre»: informação «permanente, continuada e sitemática» (como diria Mário Barradas) sobre as organizações, que fosse de encontro a várias necessidades: da justificação dos apoios no âmbito do serviços público, passando pela disponibilização de informação para estudantes do secundário ao superior, até à simples divulgação do que está a acontecer no momento. E estas coisas nunca podem ser «copy» e «paste», devem ser devidamente gizadas para cada realidade, embora não se deva perder o lado universal necessariamente a considerar. Ora, aqui está algo que pode fazer parte da agenda do encontro que ando a reclamar para a Economia Social na esfera da cultura e das artes. E havemos  de lá chegar, claro ...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

NOS JOGOS OLIMPICOS, CULTURA


Nem sabemos por onde começar ao contactar-se com o lado cultural dos Jogos Olimpicos de Londres 2012, prestes a iniciarem-se, tal é a oferta.  Mas aqui está um olhar: desde logo o endereço do Cultural Olympiad onde pode ver tudo; depois este pormenor - De 28 de Julho até 14 de Agosto, a Canning house na Belgrave Sq em Londres na esquina contrária à Embaixada de Portugal, contará com uma exposição subordinada ao tema do Fado. A exposição, está incluida no Programa da participação da Equipa Olímpica em Londres 2012. A exposição é uma produção do Museu do Fado que já esteve presente em Paris e na primeira edição do Festival do Fado em Madrid. Este ano, estará no Reino Unido a acompanhar a equipa olímpica portuguesa a Londres.
A exposição conta com discos em vinil de 78rpm, partituras, diversos objectos relacionados com a cultura do fado e uma guitarra que pertenceu a Jaime Santos. A comunicação da iniciativa estrá patente em português, francês e inglês.
Haverá ainda um programa onde constam a projeção de filmes, documentários e diversos registos históricos ligados ao fado. A exposição, conta a história do fado através dos tempos apresentando cartazes, jornais e outros registos de imprensa, alusão ao teatrode revista, discografia e a presença do fado na World Music. A exposição, é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu do fado. E por fim o meu acontecimento preferido:

19 July – 25 November 2012

que ando a divulgar desde que dele tive conhecimento através de uma Newsletter do British Museum. Pois é, mas, em princípio, não vou estar em Londres durante este periodo. Inveja boa dos «sortudos».

LEI DO CINEMA

Enviaram-nos a Declaração de Voto do Deputado Manuel Tiago sobre a Lei do Cinema. Mesmo que leitores não estejam de acordo, não ocupa lugar saber que aconteceu. Se tiver conhecimento doutras posições envie serão divulgadas. A Declaração de voto pode ser lida aqui. Alguns excertos:
«(...)
A postura dos Grupos Parlamentares do PSD e do CDS, rejeitando todas as propostas do PCP e o Plano de Emergência, surgem no seguimento da estratégia de chantagem política do Governo sobre o sector. A Lei do Cinema que vier a resultar desta Proposta de Lei será sempre uma má lei, independentemente da receita que venha a ser capaz de gerar, na medida em que, simultaneamente demite o Estado do financiamento, mas responsabiliza-o pela aplicação de um crivo de gosto ou mesmo de mercado. O critério assumido pela lei é o imposto pela ditadura do mercado: o da promoção apenas do que é passível de gerar receita.(...)A política do Governo para o sector das Artes e da Cultura, particularmente para o Cinema e o Audiovisual é uma política de desmantelamento das funções sociais do Estado previstas na Constituição da República Portuguesa. Com esta política, o Governo visa no essencial a subversão do papel das Artes e da Cultura na sociedade portuguesa e na política: de elementos fundamentais para a emancipação, para a liberdade e para a democracia a meras mercadorias de entretenimento e instrumentos de hegemonia cultural. (...)».
 

terça-feira, 24 de julho de 2012

EM COIMBRA, PELA CULTURA

MANIFESTO É APRESENTADO AMANHÃ NO TEATRO DA CERCA DE S. BERNARDO

AMANHÃ, QUARTA-FEIRA,  ÀS 11HORAS NO TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO EM COIMBRA

Criado grupo para defesa da cultura
MANIFESTO É APRESENTADO AMANHÃ NO TEATRO DA CERCA DE S. BERNARDO

 Na cafetaria do Teatro da Cerca de S. Bernardo vai ser apresentado amanhã, às 11h00, o grupo conimbricense do Movimento Manifesto em Defesa da Cultura.«Defender a cultura nas suas diversas vertentes a nível local e em articulação com os outros grupos no país, lutar pelo seu financiamento público e divulgar o Manifesto em Defesa da Cultura » é o objectivo deste grupo, que é constituído por pessoas ligadas a várias áreas da cultura. Na apresentação pública do grupo e do manifesto (que visa «denunciar e combater as políticas de agressão à cultura seguidas pelos últimos governos») serão também dadas a conhecer iniciativas já realizadas e agendadas pelo grupo de Coimbrain Diário de Coimbra de 24 de Julho de 2012.

Mais informação no site da Escola da Noite.

EM ESPANHA, PELA CULTURA

 «En la imagen, Juan Diego Botto, Alberto San Juan, Anni B Sweet, Soledad Lorenzo, Pedro Almodóvar, Nuria Espert, Mario Gas, Miguel Abellán, Paco León».
Mais fotos aqui.
E o video «Cómo nace un grito #por la cultura - Un vídeo muestra el encuentro entre diez grandes protagonistas de la cultura, para una foto y para hablar del futuro de sus sectores» -  aqui no EL PAIS.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O PRECONCEITO DA ORDEM



Pode ler aqui o Preconceito da Ordem, uma pequena reflexão, mas sendo de Fernando Pessoa será sempre grande,  que talvez conforte e ajude na argumentação daqueles que também veem males na ordem, e vantagens na revolta, na agitação, na inquietação, na indignação. Neste tempo em que tudo isto isolado ou em conjunto é tido muitas vezes (mais do que se pensa) como o grande pecado, como se a disciplina por si só fosse a «salvação da pátria» no dia-a-dia e na do futuro.  Uma passagem: «(...)Se se entende que a ordem existe tanto mais perfeitamente quanto mais perfeita conformidade básica há nos ânimos, quanto mais íntima e real a submissão à orientação geral da sociedade em que se vive, chega-se, como conclusão rigorosa, a este resultado: que o ideal social dos defensores da ordem é uma sociedade absolutamente nivelada, de onde não possam emergir valores nem aristocracias. Porque esses valores e aristocracias ou hão-de agir no sentido da orientação geral dessa sociedade, ou em sentido contrário. Se agem em sentido contrário, são, perante o conceito da ordem que examinamos, criadores de anarquia e de dissolução. E se agem no sentido da orientação social, ou agem criando-a, ou representando-a. Se agem criando-a, pressupõe-se que a maioria dessa sociedade é uma massa inerte e morta, incapaz de esboçar uma orientação social — e, nesse caso, como puderam surgir esses valores e aristocracias, e o poder criador que se lhes supõe? como, se a sociedade onde, por hipótese, existem é uma sociedade onde, pela mesma hipótese, não poderiam existir? A hipótese só é admissível se essa "aristocracia" for de estrangeiros: mas não é, por certo, uma "ordem" imposta por estrangeiros que os nacionalistas querem defender. Se, por outra, esses valores e aristocracias não criam, mas simplesmente representam e dirigem uma orientação social geral, teremos este absurdo: individualidades superiores, e portanto acentuadas, que só pensam em se subordinar e se apagar; dirigentes e mandantes com a mentalidade típica dos mandados e dos dirigidos. A este repugnante igualitarismo nos arrasta o conceito da ordem, na primeira das suas duas formas possíveis. (...)».
P.S. Já depois de publicada a mensagem um leitor chamou-nos a atenção para este post sobre  precisamente o Preconceito da Ordem de que estamos aqui a tratar.

sábado, 21 de julho de 2012

OUTRA PERGUNTA AO GOVERNO FEITA PELO PARLAMENTO SOBRE CULTURA

Antes tinha sido o PCP sobre  a NÃO ABERTURA DE CONCURSOS DE APOIO ÀS ARTES, agora foi o BE em relação  aos «Resultados do primeiro programa de apoio à internacionalização de artistas» que perguntou, assim: 
A 3 de maio de 2012 a Direção Geral das Artes abriu o concurso de apoio à internacionalização, cujo prazo de entrega de candidaturas terminou a 31 de maio e que apresenta como data de início de execução dos projetos o dia 15 de agosto de 2012. Quase dois meses passados do fim do prazo de entrega de candidaturas, e a escassas 3 semanas do início do prazo de execução, ainda não foram publicados os resultados do concurso nem definida qualquer data para o seu anúncio.
Recordamos que a portaria que regula este concurso, a portaria 58/2012 de 13 de março, prevê um prazo máximo de 30 dias úteis para a apreciação de candidatura. Esse prazo já passou e, ao que apurámos junto de entidades que se candidataram ao referido apoio, não se iniciou sequer o processo de audiência de interessados.
Para mais, o Secretário de Estado da Cultura anunciou já os próximos programas semestrais de apoio à internacionalização, a lançar até ao final de dezembro de 2012 e de junho de 2013, sendo incompreensível que o atual programa não tenha ainda resultados visíveis. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda não pode, por isso, deixar de considerar a situação particularmente inconsistente, merecendo uma atenção e ação definitiva por parte do governo.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Secretário de Estado da Cultura, as seguintes perguntas:
1. Quando irá o Secretário de Estado da Cultura e a Direção Geral das Artes apresentar os resultados do primeiro programa de apoio à internacionalização das artes?
2. Pode o Secretário de Estado da Cultura garantir a execução total da verba anunciada de 600 mil euros de investimento no programa?
Aguardemos as respostas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

COOPERATIVAS CULTURAIS

CoopFest Cultura | Encontro Nacional de Cooperativas Culturais
No dia 15 de setembro, nas instalações da cooperativa de produção artística, O BANDO, em Palmela, a cultura sobe ao palco do Ano Internacional das Cooperativas. CoopFest Cultura é mais um evento integrado na programação do Ano Internacional das Cooperativas – 2012 e promove um encontro nacional das cooperativas culturais. Ver flyer. Noutro blogue já me tinha referido à iniciativa, nestes termos.
Parece que vai ser uma festa, e estácerto, bem precisamos de nos alegrar, e esquecer as agruras da vida, mas na continuação deste seminário penso que há lugar para um outro, nomeadamente  para se discutir o espaço da cultura na designada ECONOMIA SOCIAL, e ,à partida, eu  penso que esta designação até não será muito feliz precisamente porque não adere de «forma natural» à cultura e às artes ...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

«OS PAISES SEM MEMÓRIA SÃO ANÉMICOS E CONFORMISTAS»



"Os países sem memória são anémicos e conformistas"    é o titulo da entrevista ao   documentarista chileno Patrício Guzmán que pode ler  na integra e ver em video (acima). Um excerto:
«(...)
O Chile dos anos 70, o Chile Allende é um dos países mais cultos politicamente que existiu na América Latina, com um desenvolvimento, um amadurecimento da esquerda insólito, com um partido comunista de quase cem anos, partido socialista igualmente velho, uma social-democracia avançada,uma esquerda radical interessante e uma leitura política entre os trabalhadores e estudantes alta.
Depois da repressão de Pinochet não ficou nada.
E os dezoito anos de completa amnésia, Pinochet quis fazer tábula-rasa, apagou a história, apagou Allende da história e transformou comunismo, demonizou o comunismo a graus grotescos. Insultou Allende de todas as maneira que quis, disse tudo o que lhe passou na cabeça contra Allende. Quase tudo falso. E deixou o país, portanto, como que em uma espécie de deserto de memória, de recordações políticas até hoje. De tal maneira que a única coisa que temos é um movimento estudantil magnífico, é a quarta geração que já não tem medo, são inteligentes, querem ir adiante, são contestadores e querem não só melhor educação, mas também querem melhor saúde, melhor moradia, melhores condições de trabalho, melhor vida, uma sociedade mais humana. Não lutam só pelos seus.
Mas só dependemos deles, digamos que não há nenhum outro grupo da sociedade que esteja em plano de luta frontal contra a amnésia, contra os torturadores que andam soltos, contra uma justiça lenta, contra uma Constituição que todavia tenha inimigos internos que é um conceito que causa divisão e ódio, contra uma constituição que fala que os mapuches (etnia indígena) são terroristas. Então, há muito coisa a fazer. (...)».

terça-feira, 17 de julho de 2012

1% PARA A CULTURA EM COIMBRA


«O movimento em Coimbra convida a que se juntem todos num próximo momento de discussão e organização. Acontece na próxima quarta-feira, 18 de Julho, no Teatro-Estúdio Bonifrates, na Casa Municipal da Cultura, às 21h30. Os planos de acção próximos passam pela mobilização dos agentes que ainda não se juntaram ao grupo, por um grande encontro em Setembro e pela coincidência de uma mensagem nacional. Lisboa, Porto, Setúbal, Portalegre, Beja e Évora também já se movem Em Defesa da Cultura». Leia mais.

sábado, 14 de julho de 2012

«PROTECT YOUR ARTISTS AND THEIR ART»

Protect your artists and their art. ( João Galrao, João Vilhena, João Bacelar, Raquel Freire) - For now, and for the generations after us. 
Artists in Portugal are in a critical situation. 
Protest against the European Policies of Austerity against Portugal and their Artists. The existing government extinguished the ministry of culture and is increasingly impoverishing the Portuguese People (+)

E  O Contra-manifesto de Alexandre Pomar - ...grande parte dos manifestos que por aí circulam, e também das considerações autorais sobre o panorama cultural, são enganadores ou fraudulentos ao angariarem os seus apoiantes e admiradores através de uma ilusória promessa de destinos artísticos para todos graças à subsidiação universal. (+).
E Cultura em Protesto: arte é fogo que arde para que se veja de Paula Sequeiros.

«PROGRAMAS DE APOIOS ÀS ARTES»

Através dos alertas google no Elitário Para Todos ficou a saber-se disto que está no site da DGARTES:
«Como parte integrante da sua política de intervenção, a Direção-Geral das Artes encontra-se a definir os procedimentos conducentes à abertura dos programas de apoio financeiro às artes de caráter profissional, visando o desenvolvimento de programas de atividades e projetos nas diversas áreas: arquitetura, artes digitais, artes plásticas, dança, design, fotografia, música e teatro.
O presente calendário de execução dos programas de apoio financeiro às artes, nas diversas modalidades, visa garantir a regularidade da produção e da oferta cultural no país, assegurando a abertura dos procedimentos com a antecedência necessária à implementação dos projetos e programas no começo de 2013.
RECOLHA DE CONTRIBUTOS
Prosseguindo com uma atuação que se pauta pelo diálogo e pela parceria institucional com o setor artístico e com as entidades públicas nacionais, a Direção-Geral das Artes considera prioritário que os procedimentos sejam antecedidos de uma fase de recolha de contributos para se estudar o desenho do modelo e discutir os instrumentos operativos - a legislação aplicável, os formulários, as formas de intervenção, etc. - juntamente com todos os agentes que entendam colaborar neste processo. Esta recolha de contributos e sugestões terá lugar de 20 de agosto a 7 de setembro.
ABERTURA DOS PROCEDIMENTOS
A abertura dos programas de apoio implementados pela Direção-Geral das Artes será publicada nas seguintes datas:


SESSÕES INFORMATIVAS
(...)».
(+)
Sem comentários,   mas  vamos ficar atentos às reações que publicaremos aqui, no blogue, mesmo em tempo de férias. Para já apenas o que através de outro alerta Google se ficou a saber publicado no Diário Digital:

A Direção-Geral das Artes (DGArtes) vai abrir, a partir 24 de setembro, os concursos de apoio às artes com um montante que deverá ser «semelhante a este ano», revelou hoje à agência Lusa o diretor-geral Samuel Rego.

A DGArtes disponibilizou hoje no seu portal - www.dgartes.pt - a calendarização de todos os concursos para os agentes e artistas interessados em apresentar as candidaturas nas várias modalidades.
No calendário, estão previstos concursos de Apoio Direto Anual, Bienal e Quadrienal, e de Apoio Indireto Bienal e Quadrienal, com abertura prevista entre 24 e 28 de setembro de 2012, e os de Apoio Direto Pontual, com abertura entre 01 e 05 de outubro.
Como se vê a notícia não corresponde exatamente ao que está publicitado no site da DGARTES. Continua a não saber-se quando vão ser os concursos. Mas esclarece um pouco mais quanto aos montantes: «semelhante a este ano». Pode ser que na resposta às perguntas vindas do Parlamento, referidas em post anterior, se fique a saber mais.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

«QUE SE VOLTE DE NOVO OU SE COMECE VERDADEIRAMENTE A FALAR DE GRAMSCI»

«Instrui-vos, porque precisamos da vossa
 inteligência. Agitai-vos, porque necessitaremos
de todo  o vosso entusiasmo. Organizai-vos,
porque teremos necessidade de todas as vossas forças»
Gramsci em «L'Ordine Nuovo»

«Gramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada».
O que acabo de escrever foi retirado do livro a que se refere a imagem, a cujo lançamento assisti a semana passada na Livraria Ler Devagar (Alcântara), aliás, um espaço que merece ser visitado. E foi magnifico ouvir João de Almeida Santos e Rita Ciotta Neves de quem é a Introdução e a Tradução, a falar com tanto conhecimento e entusiasmo de Gramsci, sendo esse o propósito central do  livro - «QUE SE VOLTE DE NOVO OU SE COMECE VERDADEIRAMENTE A FALAR DE GRAMSCI». E disseram que, por exemplo, no EUA há um interesse cada vez maior em torno do autor. Procurámos na Internet e, de facto, isso é visível. Uma ilustração. E saiba mais sobre o conteúdo do livro.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

MANIFESTO EM DEFESA DA CULTURA AGITA TRANSPORTES!


NÃO ABERTURA DE CONCURSOS DE APOIO ÀS ARTES

Fizeram chegar ao Elitário Para Todos o texto das perguntas feitas ao Secretário de Estado da Cultura por parte do Deputado Manuel Tiago (PCP) sobre a não abertura de concursos de apoio às ARTES. O texto:
Na última audição parlamentar em Comissão de Educação, Ciência e Cultura, em resposta a uma pergunta do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, o Sr Secretário de Estado da Cultura anunciou que apresentaria os cronogramas correspondentes aos procedimentos para concurso de apoio às artes a abrir ainda em 2012. Aliás, anunciou mesmo que faria a divulgação desses cronogramas até ao final de Junho e que os concursos para os apoios plurianuais abriram ainda em Setembro de 2012.
O Grupo Parlamentar do PCP, em contactos diversos e ontem mesmo numa iniciativa do Movimento "Manifesto em Defesa da Cultura" / "1 % para a Cultura" tem vindo a ser alertado para a situação cada vez mais incomportável e indefinida com que estão confrontadas estruturas de criação artística. Por um lado, os cortes de mais de metade dos apoios contratualizados previstos, iniciados pelo anterior Governo (PS/Sócrates) e agravados pelo actual (PSD/CDS - Passos/Portas) já geram uma situação de extrema precariedade no trabalho e na própria viabilidade das estruturas, bem como dos compromissos por estas assumidos com actores, trabalhadores, técnicos e empresas; por outro lado, a constante dilatação dos prazos para a divulgação dos mecanismos e procedimentos concursais para o próximo período plurianual.
É urgente conhecer, além do cronograma e dos procedimentos - para possibilitar candidaturas e projectos coesos e elaborados - os montantes a concursos e os prazos, bem como os princípios orientadores dos critérios a utilizar. Caso contrário, caso o Governo insista em não cumprir a lei em vigor, em continuar a suprimir a verba que é das estruturas de criação artística por lei e a retê-la indevidamente, o Governo não deixa dúvidas sobre a sua real intenção: a da limitação da capacidade de criação e fruição artísticas e a da aplicação de uma espécie de censura financeira à liberdade de criação, provocando uma asfixia financeira de tal ordem prolongada que muitas companhias serão forçadas - apesar da resistência que manifestam e do empenho com que trabalham - a sucumbir.
Talvez seja esse mesmo o desígnio do Governo, aliás, de acordo com a mais crua orientação ideológica da direita: submeter única e exclusimanente ao "mercado" as artes, assim se retirando dessa sua função social do Estado prevista na Constituição da República Portuguesa que este Governo não esconde desprezar.
Assim, ao abrigo dos termos regimentais e constitucionais aplicáveis, requeiro a V. Exa se digne solicitar ao Governo, através do Secretário de Estado da Cultura, respostas urgentes às seguintes questões:
1. Quando divulgará o Governo o cronograma sobre os procedimentos para o concurso de apoio às artes, conforme anunciado pelo Secretário de Estado da Cultura em resposta ao PCP em sede de Comissão Parlamentar?
2. Confirma o Governo que mantém a intenção de abrir concursos para o apoio às artes em Setembro de 2012?
3. Se sim, com que montantes?
4. Como pode o Governo anunciar a assunção de compromissos plurianuais, nomeadamente quadrienais, quando é o próprio Governo a impor - através da chamada lei dos compromissos - que nenhum compromisso sem cobertura orçamental disponível possa ser assumido?
5. Da mesma forma, como pode o Governo assumir um compromisso através da DGArtes, de duração plurianual, quando impõe que nenhum compromisso assumido pela Administração do Estado tenha duração superior a três meses?
6. Está o Governo a preparar concursos de fachada, vazios de compromisso e sujeitos às variações da disponibilidade orçamental que o governo decida gerar na liquidez da DGArtes, assim criando apenas mais um elemento de confusão e ilusão junto das estruturas de criação artística?
7. Que medidas vai tomar para cumprir escrupulosamente todos os compromissos que venha a assumir perante as estruturas de criação artística, por via da realização de concursos de apoio às artes?
Palácio de São Bento, terça-feira, 10 de Julho de 2012
P.S . Talvez haja leitores que não saibam, mas as perguntas e requerimentos são públicos,
através do site do Parlamento.

terça-feira, 10 de julho de 2012

«O FUNDO DA CRISE NÃO TEM A VER COM O TEATRO»


«O fundo da crise não tem a ver com o teatro» foi o titulo da minha participação no Encontro da Cerca deste ano, a que também se refere o post anterior, e que pode ler na integra no site do Teatro da Rainha. O início:O teatro vive de sempre em rota de colisão com os poderes, além do que estes limitam e decretam, Antígona sepultando o irmão e fá-lo convocando assembleias e partilhando com elas essa terceira potência que entre a sala e a cena se cria, a cena ficcionando e a sala reflectindo, emoção e razão imbricadas no prazer do enigma a descobrir – o teatro é entre essas duas potências a libertação de sentido. O poder olha-nos como arcaísmo, inutilidade num mundo funcional. É uma prática estranha ao consumo, não dá lucro dizem, é um parente irredutível da política, fora de moda e é ciência experimental, produz pensamento e deslegitima hierarquias, o cliché dominante, o mecanismo sistémico de produção da desigualdade e a injustiça em lei de classe, indaga os limites do humano e não conhece tabus.
É pela sua capacidade extraordinária – não ordinária - de escrutinar a verdade onde ela possa estar oculta, que o governo, tecnocrata e economicista, não o reconhece – a nossa questão é hoje a do nome, tiram-nos o rosto, a identidade. O governo não reconhece, ao teatro, os 2.500 anos de história e formas diversas de presença afirmada e futura, edifícios nos centros de cidades, literatura nas raias em digressão, arquitecturas - ou abrigos (Vitez)-, a encenação já com um século de experimentações, tecnologias de ponta em uso diário, nem lhe passa pela cuca, ao mesmo poder, fazer contas ao peso útil da sua leveza ágil específica, sem aferição estatística possível – Oh, crime! -, que é, tal como a beleza, avesso a aritméticas – o que vale a poesia e qual o preço da verdade revelada?
Quantos Édipos povoaram a história, que importância tem Gil Vicente para a cultura portuguesa e Brecht no contexto europeu? E Tartufo, O misantropo, Ricardo III, Inês Pereira, a frase “sapatos tens amarelos já não falas a ninguém”!? Os Lusíadas, transpostos para cena pelo António Fonseca, combatem a crise?
A crise combate-se com pensamento em acção ou é orçamental e apenas requer resposta orçamental, como se o mundo da governação não quisesse mais que equilibrar estatísticas à custa da amputação de direitos e vida? Existe uma crise sem sujeito social e político, pura emanação do contabilístico?
(+).

JOAQUIM BENITE


À partida, todos os convites são agradáveis, mas uns  são mais do que outros. É o caso deste. Ver distinguir uma pessoa que está entre as que nos ensinaram a ver teatro, e a perceber o seu papel na sociedade, é um prazer.  E com Benite continuamos a aprender. No Programa do Festival de Almada, a decorrer, na apresentação do Encontro da Cerca deste ano, sobre A crise no teatro  escreveu: Nos países civilizados (verbi gratia a Alemanha, a França, a Itália, a Inglaterra, a Espanha, etc.) desconhecer tudo o que diz respeito ao teatro, ou não acompanhar as suas actividades, é um motivo de constrangimento e de vergonha. Para muitos destes países, o índice de desenvolvimento teatral (vide o caso da Alemanha) é o principal indicador do desenvolvimento cultural. Ao contrário, no nosso País, com uma das mais altas iliteracias da Europa, não ir ao teatro é uma atitude normal, que não mereceria a crítica de ninguém. O Teatro di prosa, na acepção italiana, o Teatro de arte, na acepção inglesa, russa e alemã, o Teatro Público, na acepção francesa, é misturado e avaliado com subprodutos de natureza parateatral, e é empurrado cada vez mais para uma lógica de mercado que continua a alastrar na sociedade consumista em que vivemos. Sem instrução não pode desenvolver-se o hábito da frequência de teatros. O esforço de criar um público é uma tarefa que cabe ao Ministério da Educação e ao Ministério da Cultura, que nunca mais vemos inaugurar um tipo de colaboração que poderia desempenhar um papel fulcral na formação de públicos. Ibsen, Brecht, Genet, Shakespeare, Garrett, Thomas Bernhard ou Schnitzler são, para uma maioria esmagadora dos portugueses, ilustres desconhecidos.
Ao Teatro de Arte cabe hoje a responsabilidade de defesa da cidadania, da democracia e dos seus valores, numa luta que terá certamente sucessivos desfechos, derrotas e vitórias, e que se inscreve na História da Cultura.O resto é silêncio.
E justifica-se dar aqui conta dos participantes do Encontro:
André Albuquerque (Actor, membro do CENA - Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e dos Audiovisuais)
António Pinto Ribeiro (Programador de Teatro da Fundação Gulbenkian)
Carlos Vargas (Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II)
Daniel Oliveira (Jornalista)
Fernando Mora Ramos (Encenador, Director do Teatro da Rainha)
Joaquim Benite (Encenador, Director do Festival de Almada)
Jorge Silva Melo (Encenador, Director dos Artistas Unidos)
José Luís Ferreira (Director do São Luiz Teatro Municipal)
José Peixoto (Encenador, Director do Teatro dos Aloés)
Mark Deputter (Director do Maria Matos Teatro Municipal)
Tónan Quito (Actor, Encenador, membro do Grupo Truta)

Talvez seja o lado bom da crise: debate-se!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

CONCURSOS PARA APOIO ÀS ARTES 2013-2016

A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
Centro Dramático de Évora
Companhia de Teatro de Braga
Teatro das Beiras
Teatro do Montemuro
Divulgaram um comunicado sobre o apoio às artes que começa assim:Já depois do Festival das Companhias, e na sequência de várias vozes que denunciaram o silêncio do Governo quanto ao futuro do apoio às artes em Portugal, o Secretário de Estado da Cultura prometeu em audição parlamentar apresentar “o cronograma” dos concursos para 2013 até ao final de Junho.
Não o fez. Em vez disso, o Director-Geral das Artes deu uma entrevista à Antena Um, apontando vagamente o mês de Setembro para a abertura de “todas as modalidades de apoio” (plurianuais, anuais, pontuais, tripartidos e internacionalização), para todas as áreas artísticas (teatro, dança, música, artes plásticas e cruzamentos disciplinares).
Alheio aos retratos de calamidade e de verdadeiro estado de sítio em que se encontram as estruturas de criação artística em Portugal, Samuel Rego não hesita em fazer um balanço “extremamente positivo” do seu primeiro ano à frente da Direcção-Geral das Artes e manifesta-se “feliz”com os resultados alcançados. Continue a ler.

sábado, 7 de julho de 2012

O QUE SOBE NA DGARTES

Uma vez mais, leitores deste blogue chamaram-nos a atenção para as movimentações orgânicas que se passam na DGARTES. Com indignação. Referem-se às nomeações em regime de substituição recentemente publicadas no Diário da República. Uma através do Despacho n.º 8631/2012 de 28 de Junho, do Diretor da DGARTES, Samuel Rego, que nomeia Hugo Filipe Teles Porto, para o cargo de Diretor de Serviços da Direção de Serviços de Planeamento, Informação e Recursos Humanos, não se vendo  pela nota curricular pulicada a aptidão para o lugar. O que se percebe pela mesma nota curricular é que mudou e sobe de categoria pois que «No período compreendido entre 16 de abril e 15 de junho de 2012,nomeado em regime de substituição, Chefe de Divisão de Recursos Humanos e Patrimoniais da Direção -Geral das Artes». A outra nomeação aconteceu pelo Despacho n.º 8632/2012 também de 28 de Junho e refere-se a Mónica Filipa Marques Nunes de Almeida Antunes para  Diretora de Serviços de Gestão Financeira e Patrimonial, vendo-se pela nota curricular que também subiu dado que antes a sua situação na Direção geral era a seguinte: «Desde 21 de novembro de 2011 — Direção -Geral das Artes, Chefe de Divisão de Gestão Financeira, em regime de substituição». Ao mesmo tempo que tudo isto acontece viu-se, como já divulgámos neste blogue, que a atividade central da DGARTES está reduzida a uma Direção de Serviços de Apoio às Artes (tendo, por exemplo, desaparecido a Direção de Serviços de Descentralização); o orçamento para os apoios diminuiu como todos sabemos e há concursos de apoios às artes que não aconteceram;  e segundo o que Diretor Geral disse algures os trabalhadores não chegam a cinquenta, (o mapa de pessoal atual não está no site da DGARTES ).  Deste modo, tudo desceu, mas há estruturas que inexplicavelmente subiram de importância e as respetivas chefias passam de Chefes de Divisão a Diretores de Serviço, com o aumento de encargos dai decorrentes. Quem disse que deviamos diminuir os custos na Administração Pública, quem foi! Como é que se pode acreditar que se estão a fazer mudanças estruturais! E as igualdades de oportunidades na nomeação de dirigentes e chefias como é que vão ser defendidas quando se constroem curriculos desta forma! E tudo se passa às claras! e pelos vistos é legal. A crise, afinal, não atinge todos, nem todas as coisas. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

ARTE & NEGÓCIO


Saiba do movimento aqui que tem como lema:«When arts and businesses partner, everyone profits». Com mais pormenor: The pARTnership Movement is a new initiative from Americans for the Arts that provides businesses and arts organizations with the resources they need to make meaningful collaborations; partnerships that not only support a healthy, creative and artistic community, but that also give businesses a competitive advantage